quarta-feira, 8 de abril de 2020

COVID-19

   Sim, começou como um apelo numa mensagem recebida no telemóvel; era outra grafia que quase ninguém percebia! O tempo não parou! Foi-se alastrando e espalhando pelo mundo, pela humanidade ainda necessitada de reconciliação e união entre as nações e os povos, de todas as raças e línguas. Haveria de falar uma nova linguagem e criar novos hábitos.
   Ainda celebrei com o meu povo o dia de carnaval,... e o dia seguinte de cinzas!
   Tudo parecia estar normal. O nosso bispo começou por suspender todas as missas e celebrações que aglomerassem pessoas. Nunca nos passou tal pela cabeça isso existir! A missa das missas celebrada em particular, pessoalmente ou individualmente, cada sacerdote conforme lhe era possível. Então, começaram a ser transmitida online e em direto, para podermos, assim, não deixar o nosso povo privado da nossa oração, embora toda a comunidade estivesse reunida em casa e em família.
Sim, chegou o tempo de valorizar a família, sacralizar os espaços e esperar que tudo termine bem, "vai ficar tudo bem!" é o slogan! Mas, até quando?!... Ninguém sabe como esse covid-19, o vírus que alastrou a humanidade e a fez parar, imobilizar e refugiar cada um na sua residência. Até quando? Até quando? Um até já ou até amanhã! É um período de segurança e distancia social. De crise uma atrás da outra! É a quarentena! É o estado de emergência! É uma pandemia... Livra-nos Deus da fome, da peste e da guerra!

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